Durante sua fala, Jonas apresentou números que refletem a atuação da entidade, criada em 2004, que já realizou mais de 2,7 mil atendimentos, sendo 545 deles relacionados à ideação suicida. Ele também enfatizou o esforço dos voluntários que mantêm o trabalho e apontou a carência de apoio do poder público, especialmente para a atualização de placas de orientação com contatos de ajuda, a ampliação da divulgação e a busca por um espaço físico adequado para atividades, como a feira do livro usado — importante fonte de custeio da associação.

“As placas com frases motivadoras para que as pessoas busquem ajuda estão desatualizadas. É fundamental alterar os telefones, ampliar a quantidade e instalar em locais onde há registros de ocorrências e tentativas de suicídio”, afirmou Jonas.

O voluntário lembrou ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os transtornos mentais afetam 1 bilhão de pessoas no mundo e destacou que o suicídio figura como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no Brasil.

Os vereadores presentes manifestaram apoio à causa e se comprometeram a avaliar medidas como a atualização das placas informativas e a cessão de espaço público para a entidade.

A UPV também aproveitou a ocasião para convidar novos voluntários, lembrando que as inscrições para o curso de capacitação seguem abertas até 30 de setembro. Hoje, o grupo conta com 15 voluntários ativos, mas a demanda exigiria cerca de 80 pessoas para atender plenamente às necessidades da comunidade.

A União Pró-Vida atua em Porto União, União da Vitória e municípios vizinhos, oferecendo atendimento gratuito e sigiloso, além de palestras em escolas, empresas e instituições. O atendimento está disponível 24 horas por dia pelos telefones (42) 98890-0279 e (42) 98815-6081.